A Natureza do Poder Pessoal Mascarada
Acreditar em algo pode ser tão ou mais forte que este mesmo algo, mesmo sendo este algo uma substância neuro-ativa. Pelo poder da mente podemos criar uma determinada realidade em nosso cérebro.
"Nosso grupo de pesquisa começou a mostrar que as crenças são uma influência física tão poderosa sobre o cérebro quanto as drogas neuroativas,..."
Precisamos refletir profundamente no poder por trás da crença.
Além do placebo - http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=placebo-psicologico&id=10426&nl=nlds
O efeito placebo é bem conhecido e documentado, mas parece que esse mecanismo pode ser muito mais forte do que se acreditava.
O novo fenômeno - uma espécie de placebo psicológico - foi documentado quando Read Montague e seus colegas da Universidade da Virgínia (EUA) pediram que grupos de voluntários experimentassem dois cigarros que, sem que os voluntários soubessem, eram idênticos - eles não tinham nicotina.
Os participantes inalaram os dois cigarros, mas a atividade cerebral do grupo que foi levado a pensar que o cigarro tinha nicotina foi significativamente diferente.
"Nosso grupo de pesquisa começou a mostrar que as crenças são uma influência física tão poderosa sobre o cérebro quanto as drogas neuroativas," disse Montague.
Enganando a fisiologia do cérebro
A nicotina tem efeitos em todo o cérebro, especialmente nas chamadas "rotas de recompensa". Uma vez que o cérebro tenha aprendido a correlação entre a substância e a sensação, o ciclo de dependência química torna-se difícil de quebrar.
Descoberto como nicotina de cigarros alivia ansiedade de fumantes
Usando exames de ressonância magnética funcional, os pesquisadores conseguiram ver os sinais neurais gerados com base apenas na crença dos voluntários de que estavam ingerindo a substância - as rotas neurais foram ativadas como se eles estivessem realmente inalando a nicotina.
A equipe também constatou que os voluntários que acreditavam ter fumado nicotina apresentaram uma atividade significativamente maior em suas rotas de recompensa. Aqueles que acreditavam - com razão - estar fumando um cigarro sem nicotina, não apresentaram os mesmos sinais.
"Foi apenas a crença que modulou sozinha a atividade no percurso de aprendizagem," disse Montague. "Isso vai além do efeito placebo."
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