Os quatro dons das pessoas altamente sensíveis (PAS)
Por que eu vejo as coisas de forma diferente dos demais? Por que sofro mais que as outras pessoas? Por que encontro alívio na minha própria solidão? Por que sinto e vejo coisas que os outros não percebem? Quando se está em minoria, o primeiro sentimento é sentir-se em desvantagem e com medo.
Fazer parte dos 20% da população que se reconhece como altamente sensível não é uma desvantagem e nem o rotula como “diferente”. É bem possível que, ao longo da sua vida e principalmente durante a sua infância, você tenha tido consciência desta distância emocional, e muitas vezes tenha lidado com a sensação de viver em uma bolha de alienação e solidão.
A alta sensibilidade é um dom, uma ferramenta que lhe permite aprofundar e ter empatia com todas as coisas e pessoas. Poucas pessoas têm essa capacidade de aprendizagem de vida. Foi Elaine N. Aron que, no início dos anos noventa ao investigar as personalidades introvertidas, explicou em detalhes as características que refletiam uma realidade social: as pessoas altamente sensíveis são pensativas, empáticas e emocionalmente reativas.
Se este é o seu caso, se você se identificou com as características que a Dra. Aron publicou em seu livro “A pessoa altamente sensível”, é importante saber que essa sensibilidade não é uma razão para se sentir estranho ou diferente. Pelo contrário, você deve se sentir feliz por ter recebido esses quatro dons.
Os dons das pessoas altamente sensíveis
1- O dom do conhecimento interior
Desde a infância, a criança altamente sensível perceberá aspectos do seu dia a dia que lhe trarão uma mistura se sentimentos: angústia, contradição e muita curiosidade. Seus olhos captarão aspectos que os adultos nem percebem.
Aquele olhar de frustração de seus professores, a expressão preocupada da sua mãe… Ser capaz de perceber as coisas que outras crianças não veem lhes ensinará desde cedo que, às vezes, a vida é difícil e contraditória. É uma criança precoce que percebe o mundo sem a maturidade suficiente para entender as emoções.
O conhecimento das emoções é uma arma poderosa. Nos faz entender melhor as pessoas, mas também nos torna mais vulneráveis à dor e ao comportamento dos demais.
A sensibilidade é uma luz resplandecente, mas sempre ouviremos comentários do tipo: “você leva tudo muito a sério”, ou então “você é muito sensível.”
Você é o que é. Um presente exige grande responsabilidade, o seu conhecimento sobre as emoções exige cuidados e proteção.
2- O dom de desfrutar da solidão
As PAS encontram prazer em seus momentos de solidão. São pessoas criativas que gostam de música, leitura, hobbies.... Isso não significa que não gostem da companhia dos outros, mas sim que também se sentem felizes sozinhas.
Elas não têm medo da solidão. É nesses momentos que conseguem se conectar com eles mesmos, com os seus pensamentos, livres de apegos e olhares curiosos.
3- O dom de viver com o coração
As pessoas altamente sensíveis vivem através do coração. Vivem intensamente o amor, a amizade e sentem muito prazer com os pequenos gestos do cotidiano.
Elas são frequentemente associadas ao sofrimento pela sua tendência a desenvolver depressão, tristeza e vulnerabilidade frente ao comportamento das pessoas. No entanto, vivem o amor com muita intensidade.
Não estamos falando somente dos relacionamentos afetivos, mas da amizade, dos carinhos do dia a dia, da beleza de uma pintura, de uma paisagem ou uma música especial. Tudo é vivenciado com muita intensidade pela pessoa altamente sensível.
4- O dom do crescimento interior
A alta sensibilidade não pode ser curada. A pessoa já nasce com essa característica e esse dom se manifesta desde criança. Suas perguntas, sua intuição, o seu desconforto com luzes ou cheiros fortes e a sua vulnerabilidade emocional já demonstram a sua sensibilidade exagerada.
Não é fácil viver com esse dom. No entanto, se você reconhecer que é altamente sensível, deve aprender a administrar essa sensibilidade. Não deixe que as emoções negativas o desestabilizem e o façam sofrer.
Perceba que os outros têm um ritmo diferente do seu. Muitas vezes eles não vivem as emoções tão intensamente quanto você. Isso não significa que o amem menos; é somente uma forma diferente de vivenciar as emoções. Tente entendê-los e respeitá-los.
Conheça a si mesmo e as suas habilidades; encontre o seu equilíbrio e promova o seu crescimento pessoal. Você é único e vive a partir do coração. Fique em paz, viva em segurança e seja muito feliz.
Fonte:Fonte:https://amenteemaravilhosa.com.br/
Crianças altamente sensíveis: crianças de luz, crianças de coração
Têm-se escrito muito sobre a alta sensibilidade desde os anos 90, quando Elaine N. Aronabordou um novo traço de personalidade. Um que era capaz de ver o mundo sob uma perspectiva mais íntima, sensível e pessoal: a partir do coração. Desde o interior mais profundo de uma pessoa.
Desde então, organizaram-se congressos, publicaram livros, artigos, revistas, foram criados grupos nas redes sociais e, inclusive, foi produzido um filme sobre o tema titulado “Sensitive”. Dizem que cerca de 20% da população vive, sente e age desta forma, portanto, a busca pelo melhor modo de educar as crianças altamente sensíveis se torna cada vez mais importante.
Grande parte dessas pessoas chegam a idade adulta sentindo-se diferentes. É como se o barulho cotidiano soasse para elas uma melodia diferente, mais doce, mais bela, mas também mais triste, e que somente elas sabem captar, só elas intuem.
Foi a partir dos anos 90 que o mundo começou a tomar conhecimento da “alta sensibilidade“, ficando claro que são milhões de pessoas que têm passado a sua infância, adolescência e parte da sua maturidade sem saber por que se sentiam tão diferentes do resto.
Atualmente, por conta da ampla informação e a repercussão que alcança o tema da sensibilidade, é importante que sejamos capazes de identificar as crianças que possuem esse tipo de personalidade. Educar não é uma tarefa simples, mas é mais fácil lidar com uma criança que desde cedo tem consciência de si mesma.
Identificar as crianças altamente sensíveis
Para alguns pais pode ser complicado, “queixam-se muito, perguntam muito”. No entanto, em uma aula, uma criança altamente sensível não chama atenção, não é problemático e nem terá a oportunidade de passar em um teste para reconhecer as suas capacidades, sua intuição, sua sensibilidade.
A alta sensibilidade não se encaixa tanto nas sociedades modernas. As crianças não gostam de competir, não gostam da imediatismo e nem do barulho das massas. As crianças altamente sensíveis gostam de brincar com as estrelas, meditar com a música, passear sozinhas…
É também tarefa dos pais e das mães reconhecer os sinais da alta sensibilidade em seus filhos. Não buscamos corrigir absolutamente os seus comportamentos ou “normalizá-los”. A ideia é identificá-los para que possam ser ajudados e compreendidos.
É necessário reconhecê-los para oferecer-lhes orientações, para que saibam a que se devem essas inconsistências que podem vir a sentir no dia a dia. Por exemplo, verão que são muito mais maduros que os seus próprios amigos, e que às vezes o mundo parecerá desafinado e guiado por um egoísmo extremo.
Devemos orientar, atender, comunicar, escutar, transmitir-lhes o nosso apoio e calor… Porém, antes é importante saber identificar as crianças altamente sensíveis e quais são as características que melhor as definem:
- A alta sensibilidade traduz-se também em sensibilidade física. O seu limiar de dor é mais baixo, até a fricção da roupa pode incomodar a criança. Quando bebês, costumam chorar muito ao escutar ruídos fortes.
- São crianças muito maduras, e isso pode ser detectável através da profundidade das suas perguntas.
- Percebem o estado de ânimo dos adultos. Estão atentas às expressões, aos gestos…
- Essa maturidade pessoal faz com que se sintam diferentes dos seus companheiros de classe.
- Estão atentas aos detalhes do dia a dia.
- Devemos ter em mente que ser altamente sensível não significa ser introvertido.
- Gostam de ficar sozinhos.
- Sentem paixão pela música, pela arte, pela natureza.
- Se interessam pelos problemas sociais.
- Sentem-se feridos com facilidade, qualquer palavra ou gesto os afeta gravemente.
3 pilares educacionais para crianças altamente sensíveis
Ser diferente é uma arma de poder
Não devemos tornar uma criança o que ela não é, muito menos tentar “normalizá-la”. Temos que aceitar as suas características e fazê-la enxergar que sentir a vida com essa intensidade não é uma desgraça, mas um dom. O mundo possui nuances únicas que só ela pode ver. Faça-a perceber que o mundo é um lugar seguro. Se ela se sentir bem consigo mesma, a vida brilhará para ela, porque ela possui luz, é especial e bastante forte contra as adversidades.
Reforce a sua autoestima
Confie nela, dê-lhe autonomia através de reforço positivo e aprovação. Demonstre que a sua capacidade pode permitir que realize qualquer coisa, que possui um grande número de qualidades e potencialidades. Desenvolva o seu sentimento de autoeficácia.
Prepará-las para as adversidades
Sabemos que são somente crianças, entretanto, também somos conscientes de que se dão conta de muito mais coisas que os outros. Sentem em maior grau o desprezo, o egoísmo, o silêncio e as más ações. Isso é algo que vamos ter que trabalhar a cada dia, podendo ser feito através da inteligência emocional:
- Se os demais não agem como eu, não significa que não gostam de mim ou não me aceitam. Eles sentem de outra forma que não é melhor ou pior. Só diferente.
- É importante que aprendam a lidar com a frustração, a tristeza e as decepções. Ao longo de sua vida experimentarão mais de uma decepção, sofrerão, e todas essas emoções transbordarão. É importante que aprendam o quanto antes como gerenciar essas emoções.
Imagens por Cortesia de Mercer Mayer, Ida Rentoul e Melanie DelonQuando as crianças altamente sensíveis descobrem o seu autêntico ser, o equilíbrio chegará a cada dia nas suas vidas. Portanto, serão pessoas autênticas, maduras e felizes por viverem a vida com o coração, por possuírem luz própria.
O maravilhoso cérebro emocional das pessoas com alta sensibilidade (PAS)
O que realmente faz uma pessoa com alta sensibilidade ser dessa forma? Isso é genético? Por que elas sofrem mais do que os outros? Por que o amor é ao mesmo tempo tão intenso e tão doloroso em seus relacionamentos? Por que desfrutam da solidão e, ao mesmo tempo, se sentem profundamente sós, desde crianças?
Em 2014 foi publicado um estudo interessante realizado na Universidade de Stony Brook (Nova York), cujo objetivo foi explicar as características do cérebro de uma pessoa com alta sensibilidade (PAS) e como ele poderia se diferenciar do das pessoas que não são, ou pelo menos não têm uma abertura emocional tão clara.
Os resultados do trabalho realizado por seis pesquisadores foram publicados na revista “Brain and Behavior”. Trazemos aqui algumas informações. Temos certeza de que você irá se surpreender.
O cérebro emocional das pessoas com alta sensibilidade (PAS)
Estima-se que cerca de 20% da população possui as características básicas que definem uma alta sensibilidade. É comum que elas passem grande parte de suas vidas sem saber que pertencem a esse pequeno grupo de privilegiados e que, de alguma forma, têm que viver usando “óculos invisíveis” que os fazem ver o mundo de uma maneira diferente e com um coração mais aberto e vulnerável.
Estudos realizados na Universidade de Stony Brook revelaram que as pessoas com alta sensibilidade têm um cérebro emocional dotado de grande empatia. São cérebros totalmente orientados à “sociabilidade” e à união com os demais.
O que isto significa? O que os pesquisadores concluíram foi, basicamente, que os processos cerebrais dessas pessoas mostram um excesso de excitação nas áreas neurais relacionadas às emoções e à interação: elas são capazes de decifrar e intuir os sentimentos daqueles que estão à sua frente masm por sua vez, enfrentam um problema muito básico.
O resto do mundo não tem a mesma empatia, portanto, há um nítido desequilíbrio em relação à essa sensibilidade e a sensibilidade daqueles ao redor, e elas se veem como diferentes.
Para chegar a estas conclusões foram realizados diferentes testes, como exames de ressonância magnética que permitiram estudar os processos cerebrais das pessoas diagnosticadas como PAS e de outras não diagnosticadas. Para fazer isso, elas foram expostas a diferentes estímulos para verificar a atividade bioquímica e as diferentes estruturas que compõem a atividade cerebral.
Os resultados foram muito visíveis em dois aspectos:
Os neurônios espelho
Tenho certeza de que você já ouviu falar de neurônios espelho. Eles cumprem uma função social, sendo encontrados principalmente em seres humanos e primatas. Localizado no córtex frontal inferior do cérebro, perto da área da linguagem, eles estão relacionados, principalmente, à empatia e a nossa capacidade de capturar, processar e interpretar as emoções dos outros.
Em pessoas com alta sensibilidade, a atividade dos neurônios-espelho é contínua e muito notável, desde a infância.
Lobo da ínsula
A ínsula é uma estrutura pequena e alojada profundamente em nosso cérebro. É encontrada no córtex insular que, por sua vez, está relacionada com o sistema límbico, a estrutura base das nossas emoções que nos dá uma visão mais subjetiva e íntima da realidade.
Na verdade, os cientistas deste estudo chamam a ínsula de “sede da consciência”, que reúne grande parte dos nossos pensamentos, intuições, sentimentos e percepções de tudo o que experimentamos a cada momento. E não surpreende saber que, em pessoas com alta sensibilidade, essa estrutura “mágica” tem uma grande atividade em comparação com aquelas não caracterizadas com a alta sensibilidade.
O estudo também conclui que, além de serem mais sensíveis aos estímulos visuais associados a rostos e emoções humanas, elas também têm um limite mais baixo a muitos estímulos físicos, tais como luzes brilhantes ou sons altos, mesmo ativando as estruturas cerebrais relacionadas à dor. Algo curioso, sem dúvida.
As pessoas com alta sensibilidade têm um traço, uma maneira de sentir e compreender o mundo através de um sistema neurossensorial mais fino, nítido. E não é o que eles têm, é o que são. Por isso devem aprender a viver com o coração e com este dom maravilhoso, porque o sofrimento não é uma obrigação, mas uma opção que não vale a pena escolher.
Imagem cortesia: Kelly Vivanco
Fonte:https://amenteemaravilhosa.com.br/
9 características das pessoas altamente sensíveis (PAS)
Imagem de capa: Balonny/shutterstock
Cada pessoa tem seu próprio dom, ainda que não consigamos identificá-lo. Muitas vezes, ao examinar com atenção nossa própria história de vida, percebemos que nossas feridas podem se converter em dons, desde que possamos percebê-las assim. Elas aparecem quando nossa sensibilidade é ferida, e algumas pessoas mostram-se mais sensíveis do que a maioria, sentindo as dores emocionais com mais intensidade.
Assim, podemos perceber que há vários dons diferentes entre nós, há quem sabe escutar, quem gosta de tomar a iniciativa, quem gosta de liderar, quem é criativo, quem é perseverante, quem tem o dom do humor etc. E há quem sente de maneira excepcional, que são as Pessoas Altamente Sensíveis, ou PAS.
Também chamadas de introvertidas, essas pessoas podem se revoltar contra a própria natureza, considerando-a mais uma maldição do que uma virtude. Afinal, nossa sociedade valoriza o extrovertido, o despojado, o chamativo. Quem fala mais alto geralmente consegue o que quer em um mundo barulhento, em que vale a lei do “mais forte”.
As pessoas muito sensíveis podem se sentir acuadas e fracas, achando que deveriam ser “mais isso ou aquilo” para poder se enturmar, se relacionar com os outros e ter sucesso na vida.
Mas quem é muito sensível geralmente é mais empático, intuitivo e tem grande capacidade de compaixão, entre várias outras características. Se você for assim, não precisa se esconder ou tentar ser alguém que não é.
Características das pessoas altamente sensíveis (PAS)
“Ser vulnerável não tem que dar medo. Temos que ter a coragem de ser sinceros, abertos e honestos. Isso cria a oportunidade de uma relação mais profunda. Cria força pessoal e o tipo de conexões com os outros que buscamos na vida. Falar a partir do coração nos libera dos segredos que nos oprimem. São os segredos que nos adoecem e nos tornam medrosos. Dizer a verdade ajudará você a obter clareza sobre a autêntica direção do seu coração”.
Sara Paddison
Sara Paddison
Ser altamente sensível pode não ser fácil, mas lembremos que a vida de ninguém é. A hiper-sensibilidade tem seu poder e beleza.
Você pode viver em sintonia com o resto do mundo. Pode encontrar pessoas tão ou mais sensíveis do que você e também aprender a se relacionar melhor consigo e com os outros, mesmo com pessoas menos sensíveis que você. Conheça abaixo algumas características das pessoas PAS e veja se pode se identificar com algumas ou com todas elas:
1. São muito intuitivas
Além de contarem com um raciocínio afiado, as pessoas altamente sensíveis contam com uma intuição bem desenvolvida. Assim, podem perceber o que se passa ao seu redor, ainda que não haja um motivo lógico para o que percebem.
Por exemplo, ao entrar em contato com outra pessoa ou grupos de pessoas, podem pressentir com facilidade qual o estado de ânimo no ambiente ou que tipo de conversa estava se realizando logo antes de chegar ao local.
2. Apreciam as sutilezas com facilidade
Esse tipo de pessoa é realmente perspicaz, podendo perceber o que a maioria não pode. Por exemplo, podem “sentir” quando alguém está mentindo ou escondendo algo. Além disso, podem encontrar a beleza em lugares inesperados, e apreciar pequenos gestos de bondade e gentileza, que poderiam passar desapercebidos. Em resumo, se há uma característica que define as pessoas hiper-sensíveis é sua percepção de tudo aquilo que parece sutil demais para os outros.
3. Têm capacidade de empatia altamente desenvolvida
Sua conexão emocional com os outros é extraordinária, pois demonstram grande habilidade na hora de estabelecer esse tipo de relação com os demais. Para compreender isso, podemos recorrer às palavras de Peter F. Druncker: “Os verdadeiros ouvintes empáticos podem ouvir até o que se diz em silêncio. O mais importante na comunicação é ouvir o que não se está dizendo”.
4. Experimentam sensações extraordinárias
Transmitem e captam as emoções de maneira verdadeiramente mágica. Geralmente, as trocas emocionais se realizam de maneira sutil; assim, sua intensidade é, às vezes, praticamente imperceptível. Entretanto, as pessoas altamente sensíveis têm uma grande capacidade de captar as sensações e emoções do ambiente em que se encontram, de maneira mais intensa que os demais.
Isso pode parecer algo muito agradável, mas nem sempre. Imagine por exemplo, uma criança (as crianças já são, por natureza, mais sensíveis do que os adultos) que tenha sensibilidade elevada e que viva em um ambiente em que há um excesso de emoções negativas como preocupação, tristeza, raiva etc. Ela se deixará influenciar e absorverá, como uma esponja, as emoções dos adultos ao seu redor. O que pode inclusive prejudicar a saúde do seu corpo, seu aprendizado e desenvolvimento emocional.
5. São capazes de expressar sentimentos facilmente
Dada a natureza de sua sensibilidade, essas pessoas são capazes de utilizar com graça e elegância seus recursos na hora de descrever experiências e momentos emocionalmente intensos em sua vida. Isso faz com que muitas pessoas se identifiquem com o que estão comunicando. É comum que a maioria de nós não consiga expressar bem como se sente, através de palavras ou de outro meio de comunicação.
6. Se sentem bem quando estão sozinhas
Geralmente, estar só é algo visto como desagradável, pois todos nós temos medo da solidão. Entretanto, precisamos de momentos a sós para nos conectarmos com nosso eu interior, para rezar, meditar, contemplar nossos desafios na vida e buscar soluções, longe do barulho exterior.
Quem tem a sensibilidade elevada sabe disso mais do que ninguém e procura oportunidades de ficar só consigo. São pessoas que gostam, por exemplo, de viajar sozinhas ou de ter um período só seu durante o dia, para se conectar com suas emoções. Essas pessoas muitas vezes são conhecidas como introvertidas, pois ao invés de se voltarem para o exterior buscam no seu interior.
7. São pessoas dispostas a ajudar
Pessoas altamente sensíveis geralmente têm muito amor disponível, e podem canalizá-lo para trabalhos humanitários e voluntários. O seu objetivo é fazer do mundo um melhor lugar para todos, facilitando a vida dos demais. A única advertência é que não se deve esquecer de si para ajudar os outros.
8. Choram e riem facilmente
Suas emoções vivem à flor da pele, e podem ser acionadas rapidamente ante acontecimentos, pessoas ou coisas que suscitem emoção. Isso é saudável, mas é preciso prestar atenção para não se deixar mergulhar muito profundamente na tristeza (e ficar por lá), nem se embriagar pela euforia, deixando de prestar atenção a aspectos importantes da vida. Mas, de maneira geral, a liberação de emoções reprimidas faz bem para o corpo e para a alma.
9. São pensadores profundos
Por essa razão, trabalham muito bem em equipe e conseguem realizar grande parte das metas e objetivos que possuem. Essas pessoas tendem a dar tudo de si aos projetos em que participam.
Fonte indicada: Melhor com Saúde
Hipersensibilidade emocional: as emoções sempre à flor da pele
Já disseram alguma vez que você é muito sensível? Parece que tudo afeta você muito mais que aos outros? Qualquer situação ou circunstância, por mais sem importância que possa parecer, provoca em você uma reação que muitos considerariam exagerada. Parece que você sempre tem as emoções à flor da pele, e talvez tenha hipersensibilidade emocional.
A pesquisa contou com imagens do funcionamento cerebral que evidenciou que as pessoas mais sensíveis mostravam uma maior ativação do córtex frontal diante de rostos alegres ou tristes, por exemplo. Sem dúvida, captavam e comparavam os detalhes com mais precisão que as pessoas menos sensíveis.
“Nunca peça desculpasAs pessoas que se enquadram dentro da hipersensibilidade emocional têm um certo sexto sentido, um grau de empatia muito desenvolvido com o qual conseguem reconhecer diferentes emoções nos outros. Por exemplo, se alguém está sofrendo, percebem isto antes de qualquer pessoa, se alguém não está feliz logo notam.O grande problema é que isto as afeta e como sentem muito mais que o restante das pessoas, sofrem na sua carne também a dor alheia. Por isso, não raro têm uma impulsividade emocional que surpreende as pessoas ao seu redor.Tudo é uma questão de perspectiva
Nossa perspectiva diante das situações tem muito a ver com o desenvolvimento da hipersensibilidade emocional, embora seja verdade que existe um evidente fator biológico. Pelo menos é o que constatou uma pesquisa realizada por psicólogos da Universidade de Stony Brook em Nova York. por ser sensível ou emocional. Mostrar as suas emoções é um sinal de força, e não de fraqueza.”
-Ignacio Novo-
Apesar disto, o entorno também tem muito a ver. De fato, é uma combinação dos fatores genéticos e ambientais que farão a hipersensibilidade emocional aparecer ou não. Um exemplo poderia ser o de uma criança que nasce em um ambiente familiar instável no qual tem sérias carências afetivas. À medida que crescer, desenvolverá sérios problemas para equilibrar suas emoções e, por causa da sua infância, se mostrará muito mais sensível a tudo.
Às vezes você se sente tomado por sentimentos ao seu redor e isto impede você de se ouvir a si mesmo. Esta criança talvez desenvolva muita vergonha, timidez, insegurança, etc., mas apesar de tudo isto, a perspectiva tem um papel importante. Com esforço e vivendo a situação de outro jeito diferente, essa circunstância pode ser melhorada. Desta forma, mesmo continuando a ser uma pessoa hipersensível, ela saberá administrar suas emoções expressando-as e reagindo a elas de uma forma muito menos exagerada.
Ver as árvores, mas não o bosque
A hipersensibilidade emocional pode ser muito positiva. Como ela, é possível apoiar as pessoas que precisam de apoio, ter uma grande empatia e adaptar o próprio comportamento a aqueles que estão passando por um momento difícil. No entanto, se você focar demais nos detalhes, talvez perca a visão mais geral do todo.
Por isso é tão importante olhar as coisas a partir de diferentes perspectivas. Focando nos detalhes, a sua perspectiva está influenciada pelos seus próprios sentimentos focada em uma coisa real, de modo que você lhe dará muita importância e reagirá de forma exagerada a coisas que os outros não percebem.
Por exemplo, uma palavra ou frase dita com uma determinada intenção pode provocar em você uma terrível agressividade, chateação, ou raiva, enquanto os outros em geral não percebem essa intenção, e mesmo se ela existisse, não a considerariam tão relevante.
A sua hipersensibilidade é potencializada pelos problemas passados. Então, o fato de você se encontrar em uma situação semelhante a outra antiga – ou antecipá-la – o afetará de uma forma muito mais profunda.
A hipersensibilidade emocional pode ser positiva? Claro que sim. De fato, ela nos permite nos conectarmos melhor com as outras pessoas e ajudá-las se assim precisarem. O grande problema é que também existe um lado obscuro carregado de insegurança, dificuldade para administrar emoções e vulnerabilidade.
Sinto mais que os outros, parece que levo tudo muito a sério. Meus poros supuram emoções que sou incapaz de controlar e administrar.
A ansiedade, o estresse e a depressão são doenças que afetam as pessoas com hipersensibilidade emocional. A dificuldade que as impede de sentir menos, de parar de se preocupar em excesso, evitar focar no que os outros ignoram, faz que este “dom”, considerado assim por algumas pessoas, se transforme no pior inimigo para aqueles que o possuem.
Fonte:https://amenteemaravilhosa.com.br/
Comentários
Postar um comentário