DIFERENÇAS ENTRE DEMÊNCIA E DOENÇA DE ALZHEIMER

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Diferenças entre Demência e doença de Alzheimer


É muito comum, hoje em dia, ouvirmos alguém dizer: “minha mãe tem demência”, “meu pai está com Alzheimer” ou, até mesmo, “meu marido está com o tal do alemão”.
Apesar de “demência” e “doença de Alzheimer” compartilharem dos mesmos sintomas, os dois nomes não significam a mesma condição.
demência é uma síndrome, ou seja, um conjunto de sintomas que ocorre de forma consistente, e que se refere a alterações da cognição – perda de memória, problemas com a linguagem e o pensamento, dificuldades para resolução de problemas, desorientação no tempo e no espaço. Não é uma doença específica.
Quando alguém é diagnosticado com demência, isto é feito em função dos sintomas apresentados, sem realmente saber o que está causando tais sintomas. Na doença de Alzheimer, a causa exata dos sintomas é compreendida.
Muitas coisas podem provocar manifestações características de demência, como, por exemplo, a deficiência de vitamina B12 ou do funcionamento da tireoide, um coágulo de sangue, hematomas. Nestes casos, a pessoa retoma a vida normal após o tratamento específico. São as chamadas “demências reversíveis”.
No entanto, na “demência do tipo Alzheimer” ou “demência na doença de Alzheimer”, a mais comum e a mais prevalente de todas as demências, os sintomas se instalam de forma insidiosa e nem sempre os familiares percebem a presença dos primeiros sinais. O diagnóstico provável é feito a partir da coleta da história clínica, da aplicação de testes de rastreio e neuropsicológicos, da avaliação dos exames de neuroimagem e da exclusão de outras demências. Por se tratar de uma doença neurodegenerativa e progressiva, os sintomas vão se acentuando ao longo do seu curso. Portanto, é uma doença irreversível.
Na doença de Alzheimer, a cognição vai lentamente ficando prejudicada. Pequenos lapsos de memória aparecem. Há esquecimento para fatos recentes (esquece o que comeu no almoço, por exemplo), mas a memória para acontecimentos do passado se mantém boa (lembra perfeitamente de histórias e fatos da infância). Além dos distúrbios da memória, começa a surgir sintomas de desorientação geográfica e temporal (saem de casa para ir ao supermercado fazer compras e na volta se perdem, não sabem em que rua estão, nem onde é a sua casa), de dificuldades para planejar, resolver problemas ou completar tarefas domésticas, de lazer ou no trabalho, de confusão mental e de identificação de pessoas conhecidas. Contam a mesma história, várias vezes. Não conseguem mais controlar a conta bancária. E com o avanço da doença, a parte motora também fica comprometida. Pode haver presenças de sinais de ansiedade, depressão e distúrbios de comportamento, como agressividade.
Sintomas de demência podem estar presentes em outros tipos de doença neurodegenerativa, como no caso da demência por múltiplos infartos ou vascular; na demência com Corpus de Levy; na demência Frontotemporal; na demência na doença de Parkinson, entre outras.

MARIANGELA ALEIXO

Fonte:http://artecult.com/demencia-e-doenca-de-alzheimer/



  • Como a Alzheimer’s Association ajuda

Sobre o Alzheimer e demência

A doença de Alzheimer é o tipo de demência mais comum e também é um termo geral usado para descrever as condições que ocorrem quando o cérebro não mais consegue funcionar corretamente. O Alzheimer causa problemas na memória, pensamento e comportamento. Nos estágios iniciais, os sintomas de demência podem ser mínimos, mas pioram conforme a doença causa mais danos ao cérebro. A taxa de progresso da doença é variável conforme a pessoa, contudo, pessoas portadoras de Alzheimer vivem em média até oito anos após o início dos sintomas.
Apesar de não haver atualmente tratamentos que impeçam o progresso da doença de Alzheimer, há medicamentos para tratar os sintomas de demência. Nas últimas três décadas, as pesquisas sobre demência proporcionaram uma compreensão muito mais profunda sobre como o Alzheimer afeta o cérebro. Hoje em dia, os pesquisadores continuam a buscar tratamentos mais eficientes e a cura, além de formas para impedir o Alzheimer e melhorar a saúde cerebral.

Perda de memória e outros sintomas de Alzheimer

Problemas com a memória, dificuldade principalmente em lembrar informações recentemente aprendidas, são normalmente os primeiros sintomas da doença de Alzheimer.
Conforme envelhecemos, nossos cérebros mudam e podemos ocasionalmente apresentar dificuldades para lembrar alguns detalhes. No entanto, a doença de Alzheimer e outras demências causam uma perda de memória e outros sintomas significativos o suficiente para interferir com a vida diária das pessoas. Esses sintomas não são naturais do envelhecimento.
Além da perda de memória, os sintomas de Alzheimer incluem:
  • Problemas para completar tarefas que antes eram fáceis.
  • Dificuldades para a resolução de problemas.
  • Mudanças no humor ou personalidade; afastamento de amigos e familiares.
  • Problemas com a comunicação, tanto escrita como falada.
  • Confusão sobre locais, pessoas e eventos.
  • Alterações visuais, como problemas para entender imagens.
Familiares e amigos podem notar os sintomas de Alzheimer e de outras demências progressivas antes da pessoa que está passando por essas mudanças. Se você, ou alguém que você conhece, está sentindo os possíveis sintomas de demência, é importante buscar uma avaliação médica para encontrar a causa desses sintomas.
Fonte:https://www.alz.org/br/demencia-alzheimer-brasil.asp#about

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Qual é a diferença entre o doença de Alzheimer e a Demência?
Nem sempre é clara a fronteira entre as disfunções mentais que atingem a raça humana, especialmente os idosos. Afinal, o que é demência, o que é doença Alzheimer, doença Parkinson? Qual a diferença entre esses termos? Bem, vamos explicar.
Demência é um termo amplo, um guarda-chuva sob o qual se incluem todos os sintomas físicos e mentais que são graves o bastante para interferir com as funções diárias de uma pessoa. Como o Alzheimer afeta a memória e o Parkinson descontrola as funções motoras, podem ambas ser definidas como demências.
Nem sempre é clara a fronteira entre as disfunções mentais que atingem a raça humana, especialmente os idosos. Afinal, o que é demência, o que é doença Alzheimer, doença Parkinson? Qual a diferença entre esses termos? Bem, vamos explicar.
Demência é um termo amplo, um guarda-chuva sob o qual se incluem todos os sintomas físicos e mentais que são graves o bastante para interferir com as funções diárias de uma pessoa. Como o Alzheimer afeta a memória e o Parkinson descontrola as funções motoras, podem ambas ser definidas como demências.
Eis os principais sintomas visíveis que caracterizam uma demência, segundo definição da clínica Mayo (Minnesota, EUA): dificuldade na fala, perda de memória, falta de poder de decisão, confusão e mudanças na personalidade e no humor. Pessoas com demência também podem perder sua capacidade de resolver problemas ou controlar suas emoções. É o caminho para o qual se encaminha, geralmente, a doença Alzheimer.
Outros sintomas incluem a dificuldade de coordenação e as funções motoras, paranóia, agitação e alucinações, com prejuízo no trabalho e nas atividades sociais. Nesse caso, são indicativos de uma possível doença Parkinson.
Os médicos usam uma bateria de testes para determinar a causa da demência. São exames de sangue, avaliação do estado mental, testes neuropsicológicos e tomografias cerebrais. Em 90% dos casos, atualmente, os médicos podem diagnosticar com precisão a causa de sintomas de demência. Mas não se pode generalizar o termo: algumas doenças cerebrais, que estão relacionadas a fatores orgânicos (como desordem na síntese de proteínas), mas não são demências propriamente ditas.
A mais notória entre as demências é mesmo a doença de Alzheimer. Segundo uma pesquisa norte-americana, representa entre 50% e 70% das disfunções cerebrais em pessoas com mais de 65 anos. No entanto, é só após a morte, quando o cérebro já está na autópsia, que o Alzheimer pode ser identificado com precisão, o que dificultou a vida dos médicos por muito tempo.
No caso do Alzheimer, são proteínas que impedem o funcionamento do cérebro, afetando e limitando as porções do cérebro que controlam a memória, o pensamento abstrato, capacidade de julgamento, comportamento, movimento e linguagem. Em casos mais graves, a pessoa chega até a perder a capacidade de reconhecer a si mesmo e seus familiares. [Life’s little mysteries]

Fonte:https://hypescience.com/qual-e-a-diferenca-entre-o-mal-de-alzheimer-e-a-demencia/


Entenda a diferença entre a doença de Alzheimer e a demência


Explicitando o que você precisa saber sobre as condições cerebrais


A demência pode denotar muitas condições distintas relacionadas ao cérebro e deve ser encarada mais como uma síndrome que como uma doença.

Ver uma pessoa que você ama, tipo seu pai, sua mãe, um avô ou uma avó, perder a memória, pode ser arrasador. Mas o simples fato de alguém começar a se esquecer ou se confundir de vez em quando não significa automaticamente que a pessoa esteja manifestando sinais do mal de Alzheimer.
Pode não ser nada, é claro. Ou então o declínio ou confusão cognitiva pode ser um sinal de demência, que não é a mesma coisa que Alzheimer, a despeito do que muitas pessoas talvez pensem. Embora existam sobreposições entre as duas coisas, há diferenças importantes entre elas que precisam ser notadas.
Seguem informações sobre as diferenças entre demência e mal de Alzheimer, para que você possa ajudar seus entes queridos – ou você mesmo – a ter acesso ao tratamento correto.
Demência é um termo inclusivo que abrange muitas condições – incluindo a doença de Alzheimer
Demência é um termo que pode ser aplicado a várias condições diferentes ligadas ao cérebro. Deve ser encarada mais como uma síndrome que como uma doença.
"Demência é uma perda cognitiva em qualquer momento da vida e abrange várias doenças", disse George Perry, cientista chefe do Consórcio de Saúde Cerebral da Universidade do Texas em San Antonio e editor-chefe do "Journal of Alzheimer's Disease". "A demência pode ocorrer em qualquer etapa da vida ... ou em função de um acidente que provoque lesão cerebral ou acidente vascular-cerebral."
Dentro desse grupo se inclui o mal de Alzheimer, responsável por mais de 50% dos diagnósticos de demência, segundo Elise Caccappolo, professora de neuropsicologia e diretora do Serviço de Neuropsicologia do Centro Médico da Universidade Columbia. E, embora seja complicado assinalar as causas do Alzheimer (falaremos mais sobre isso mais adiante), a idade pode ser um fator importante.
"Mais de 60% da perda cognitiva relacionada à idade se deve à doença de Alzheimer", disse Perry.
A maioria das pessoas não sabe ao certo se tem Alzheimer.
O que torna o Alzheimer uma doença difícil de diagnosticar é o fato de que a condição só é confirmada com uma autópsia.
"Podemos diagnosticá-la quando a pessoa está viva, mas nunca teremos certeza absoluta até depois da morte, quando, mediante autópsia, é possível procurar alterações patológicas específicas no cérebro que permitem determinar que ela morreu de Alzheimer", disse Caccappolo.
"Os grandes centros médicos têm condições bastante boas de fazer esse diagnóstico, mas em outras partes do país, ou quando um paciente é atendido por um neurologista geral, o termo 'Alzheimer' às vezes é empregado de modo muito corriqueiro. Se a pessoa não tem Alzheimer, a medicação não vai ajudá-la e ela pode acabar ficando sem outros tratamentos que poderiam ser úteis."
Um dos indícios mais fortes de que uma pessoa pode ter Alzheimer é a clássica perda de memória de curto prazo. Isso ocorre, disse Caccappolo, porque o Alzheimer se manifesta na área do cérebro responsável por aprender informações novas e criar memórias novas. Isso explica por que uma pessoa com Alzheimer provavelmente consegue se lembrar do que comeu no restaurante em que saiu com seu hoje marido ou mulher pela primeira vez, 50 anos atrás, mas tem dificuldade em se lembrar onde deixou seus óculos (ou mesmo se lembrar de que hoje precisa de óculos).
Outros tipos de demência geralmente se desenvolvem de maneira diferente do mal de Alzheimer
Ao lado do Alzheimer há três outros tipos de demência que, segundo Caccappolo e Perry, são as mais comuns. Elas incluem a demência vascular, que ocorre quando uma pessoa sofre um AVC ou diabetes que provocam falta de oxigênio no cérebro; a demência frontotemporal, uma condição que tipicamente afeta pessoas com a partir de 60 anos, quando uma proteína semelhante à de Alzheimer leva à perda de neurônios cerebrais; e a demência com corpos de Lewy, em que depósitos proteicos se formam nas áreas do cérebro responsável pelas memórias e as habilidades motoras.
Todas essas doenças têm sintomas diferentes, mas todas podem provocar instâncias de alterações repentinas de humor, transformação de personalidade e um declínio marcante nas habilidades cognitivas e motoras. Muitas coisas, desde absorver informações até vestir-se pela manhã, passam a levar mais tempo e a dar mais trabalho. Perry acrescentou que em casos graves, como a demência com corpos de Lewy, os pacientes podem chegar a sofrer alucinações.
Fatores de risco de demência e mal de Alzheimer
Um aspecto um pouco perturbador tanto da demência quanto do Alzheimer é que não existe nenhum indicativo real de quem é mais suscetível que outras pessoas a desenvolver uma doença ligada à demência.
"A maioria dessas doenças é esporádica, não tem causa genética evidente", disse Perry. Algumas pessoas podem ter uma herança genética – esses casos geralmente envolvem a versão precoce da doença --, mas o simples fato de alguém de sua família ter tido Alzheimer não significa que você também terá.
"Se sua avó teve Alzheimer com 40 e poucos anos, então você teria razão para se preocupar mais e fazer um exame genético. Mas se ela tiver tido Alzheimer com mais de 65 anos, você talvez tenha um risco aumentado, mas ainda assim é realmente pequeno", disse o pesquisador.
Já se discutiu a possibilidade de o consumo de álcool causar qualquer tipo de demência, inclusive Alzheimer, mas, para Caccappolo, não há razão para crer que isso seja fato.
"Não é frequente diagnosticarmos demência devida ao consumo de álcool, e essa não é uma causa conhecida. O alcoolismo agrava outras condições, mas é raro as pessoas desenvolverem demência apenas devido ao abuso de álcool", ela disse.
Para Perry, porém, fatores comportamentais podem exercer um papel grande. Hábitos saudáveis, incluindo uma alimentação correta e exercício físico adequado, são cruciais para tratar e para reduzir nosso risco de desenvolver Alzheimer e outras demências.
*Este texto foi originalmente publicado no HuffPost US e traduzido do inglês.
Fonte:https://www.huffpostbrasil.com/2018/10/01/entenda-a-diferenca-entre-doenca-de-alzheimer-e-a-demencia_a_23547638/

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