ALZHEIMER: O QUE É, PRIMEIROS SINAIS E SINTOMAS, DIAGNÓSTICO, PROGRESSÃO E TRATAMENTO

 

ALHEIMER

É bem provável que você já tenha ouvido falar sobre a Doença de Alzheimer, certo? Por muito tempo conhecida como o “mal” de Alzheimer — nomenclatura que já foi alterada —, essa condição faz parte do grupo de doenças neurodegenerativas.1

Por conta disso, é muito importante saber exatamente como lidar com esse diagnóstico e entender quais são os primeiros passos para cuidar dos pacientes com Alzheimer.

Recebeu esse diagnóstico recentemente ou conhece alguém que começou a trilhar os caminhos nessa jornada? Sem problemas! Continue a leitura para tirar as suas principais dúvidas sobre o tema.

O que é o Alzheimer?

O primeiro ponto é entendermos o que é a doença de Alzheimer, certo? Então, vamos lá! Um detalhe importante é que essa condição faz parte de um grupo chamado de demências.1

Esse, por sua vez, é um termo geral usado para descrever quando alguém tem um grande declínio nas habilidades mentais, a ponto de atrapalhar suas atividades diárias.1 “Coisas simples como lembrar onde colocou algo importante, entender o que está lendo ou até se comunicar com os outros podem se tornar muito difíceis para quem tem a doença de Alzheimer”, conta o Dr. Antonio Damin, neurologista e consultor da Libbs.

A doença de Alzheimer é o tipo mais comum de demência, responsável por pelo menos 60% dos casos em pessoas com 65 anos ou mais. É uma condição progressiva, o que significa que começa devagar e vai piorando aos poucos.1

A doença de Alzheimer afeta o cérebro, dificultando funções como memória1-2, atenção, linguagem, raciocínio e capacidade de tomar decisões.1 Além disso, a condição pode gerar sintomas comportamentais, que vão desde a agitação até a agressividade.1

Embora a doença de Alzheimer em si não cause diretamente a morte, ela deixa a pessoa mais vulnerável a outros problemas de saúde, como infecções ou complicações relacionadas ao corpo, que vai ficando mais fraco. Esses problemas acabam podendo levar ao falecimento.1

Quais são os sinais de alerta do Alzheimer?

De modo geral, a condição tem sintomas que mudam de acordo com o seu estágio. Por isso, ela é dividida em fases, dependendo de como o cérebro está funcionando e do impacto na vida da pessoa. As fases principais são:1

  • pré-clínica ou pré-sintomática, que marca o começo, antes dos sintomas aparecerem;
  • comprometimento cognitivo leve, quando os primeiros sinais surgem, mas ainda não são graves a ponto de afetar as funções cotidianas do paciente;
  • demência, que pode ser dividida em leve, moderada e grave.

Essas fases ajudam a entender a progressão da doença, mas são diferentes das regras usadas no manual oficial de diagnósticos, chamado DSM-5.1

Primeiros sintomas

No início, o sintoma mais comum é a perda de memória de curto prazo, ou seja, a dificuldade para lembrar eventos recentes. Por exemplo, a pessoa pode esquecer o que acabou de fazer ou onde deixou algo, mas ainda se lembra bem de eventos antigos.1

Depois disso, outros problemas aparecem, como:1

  • dificuldade para resolver problemas;
  • limitações para tomar decisões ou organizar tarefas (como pagar contas ou planejar algo);
  • dificuldade com ações multitarefas (fazer várias coisas ao mesmo tempo);
  • limitações para pensar de forma abstrata (entender conceitos mais complexos).

“Essas mudanças afetam atividades do dia a dia, como dirigir, gerenciar o dinheiro ou cozinhar.”, explica o Dr. Damin.

Estágios avançados

Conforme a doença avança, surgem mais dificuldades. Uma delas diz respeito à linguagem, já que a pessoa pode esquecer palavras. Outra dificuldade é para se localizar em lugares familiares.1

Além disso, há sintomas neuropsiquiátricos envolvidos, como:1

  • apatia (falta de interesse);
  • isolamento social;
  • agitação;
  • alucinações.

Outra questão importante abrange os problemas motores e sensoriais. Um deles é a dificuldade em realizar movimentos aprendidos, como usar talheres. Além disso, é possível que apareçam problemas com o sono ou sintomas semelhantes aos da doença de Parkinson.1

Nos estágios finais, surgem reflexos mais primitivos e a perda do controle sobre o corpo (como incontinência). Nesse momento, é possível que a pessoa se torne totalmente dependente de cuidadores.1

 Como é feito o diagnóstico do Alzheimer?

Jornada do paciente com Alzheimer: sinais de alerta, diagnóstico e cuidados iniciais

Apesar de não existir um exame que acuse o Alzheimer em um laudo, o diagnóstico pode ser feito a partir de alguns passos. Tudo começa com um bom levantamento da história médica e um exame físico detalhado.1

Além disso, como alguns pacientes podem não perceber seus próprios sintomas, informações da família e dos cuidadores são muito importantes. Também é útil avaliar as atividades do dia a dia, desde as mais básicas (como comer e se vestir) até as que exigem mais planejamento, como fazer compras.1

Depois, são feitos exames neurológicos, que ajudam a descartar outras condições. Testes como o Mini-mental ou o Avaliação Cognitiva de Montreal (MoCA) avaliam funções cognitivas.1 Outros exames devem ser feitos, como:1

  • exames de sangue;
  • ressonância magnética;
  • tomografia computadorizada, entre outros.

Quais são os primeiros passos após o diagnóstico?

Por sua natureza progressiva, a doença de Alzheimer não tem cura; ao menos, não até agora.1 “Muitos estudos e pesquisas estão sendo conduzidos com o objetivo de encontrar uma solução para esta doença”, conta o Dr. Damin. No entanto, há tratamentos para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes afetados.3

A identificação precoce da Doença de Alzheimer é de extrema importância por diversas razões. Primeiramente, detectar a doença em seus estágios iniciais permite que o paciente e sua família se preparem adequadamente para o futuro, o que facilita a tomada de decisões importantes.3

Além disso, a detecção precoce oferece a chance de iniciar tratamentos e terapias que podem não apenas aliviar os sintomas, mas também desacelerar a progressão da doença. Embora ainda não haja cura para o Alzheimer, diversos medicamentos e abordagens terapêuticas podem proporcionar uma melhor qualidade de vida para o paciente.3

“Após o diagnóstico, o melhor caminho é a pessoa se manter informada e buscar tratamentos atualizados, que visem não só tratar os sintomas, mas também retardar o avanço da doença”, explica o Dr. Damin.

Como é feito o tratamento do Alzheimer?

Já que estamos falando sobre o tratamento, que tal explicarmos um pouco como ele funciona? Como você viu, não há cura para o Alzheimer, e a abordagem dos sintomas é o melhor caminho para lidar com a condição.1,4

No geral, dois grupos principais de medicamentos são aprovados para tratar o Alzheimer: inibidores da colinesterase e antagonistas parciais do receptor N-metil-D-aspartato (NMDA) do glutamato.1

O primeiro grupo é responsável por aumentar os níveis de acetilcolina, neurotransmissor essencial para a comunicação neuronal e funções cognitivas, como aprendizado e memória.1

Dentre os efeitos colaterais comuns, é possível citar náuseas, vômitos e diarreia. Além disso, esse primeiro grupo de medicamentos é contraindicado em pacientes com anormalidades graves de condução cardíaca.1

O outro grupo reduz a acumulação intracelular de cálcio. É aprovado para estágios moderados a graves do Alzheimer. Nesse caso, os efeitos colaterais incluem tontura, dores no corpo, dor de cabeça e constipação.1

Além disso, é essencial abordar sintomas como ansiedade, depressão e psicoses, especialmente nos estágios intermediários e finais da doença. Claro, também vale apostar em mudanças positivas para o paciente, como:1

  • criar um ambiente familiar e seguro;
  • incentivar a prática de exercícios físicos;
  • expôr o paciente à luz natural, a fim de melhorar o ciclo do sono.
  • incorporar rotinas diárias e exercícios diurnos.

Agora que você conhece as principais informações sobre a doença de Alzheimer, tenha atenção a eventuais sinais. Caso note algum sintoma em você ou em alguém do seu convívio, não hesite em procurar apoio médico.

Para mais informações sobre como cuidar da saúde e melhorar o bem-estar de modo geral, leia outros conteúdos do portal A Vida Plena, uma ótima fonte de informação para quem busca conhecer mais sobre o próprio corpo.

Conteúdo elaborado em: 29 jan. 2025.

Parágrafos não referenciados correspondem à opinião e/ou prática clínica do autor.

As opiniões emitidas pelo(a) especialista são independentes e, necessariamente, não refletem a opinião da Libbs.

Referências:

1. Kumar A, Sidhu J, Lui F, et al. Alzheimer Disease. [2024]. In: StatPearls [Internet]. Treasure Island (FL): StatPearls Publishing; 2025. [Acesso em Fev. 2025].  Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/NBK499922

2. Silva MVF, Loures CMG, Alves LCV, de Souza LC, Borges KBG, Carvalho MDG. Alzheimer’s disease: risk factors and potentially protective measures. J Biomed Sci. 2019;26(1):33. 

3. Juganavar A, Joshi A, Shegekar T. Navigating Early Alzheimer’s Diagnosis: A Comprehensive Review of Diagnostic Innovations. Cureus. 2023;15(9):e44937. 

4. Bomasang-Layno E, Bronsther R. Diagnosis and Treatment of Alzheimer’s Disease: An Update. Dela J Public Health. 2021;7(4):74-85.

Fonte:https://avidaplena.com.br/neurologia/transtornos-neurologicos/alzheimer/paciente-com-alzheimer/

Quais são os primeiros sinais de Alzheimer?

 Esquecer onde colocou as chaves, confundir os nomes dos netos ou repetir histórias contadas dezenas de vezes são rotina para os avós de qualquer um. Esses esquecimentos, muitas vezes, fazem parte do envelhecimento normal. Mas quando se tornam frequentes e vêm acompanhados de outros sinais, pode ser hora de prestar .

Plubicado em 12 de Setembro de 2025

doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência. Ela provoca alterações no cérebro que afetam a memória, o raciocínio e o comportamento, podendo evoluir a ponto de dificultar até mesmo as tarefas simples do dia a dia.¹

No entanto, segundo o médico neurologista Dr. Antônio Eduardo Damin (CRM 104.274), a semelhança entre sintomas iniciais do Alzheimer e comportamentos normais decorrentes do envelhecimento dificultam o diagnóstico da doença em tempo oportuno, ou seja, nas fases iniciais. “Quanto mais cedo é feito o diagnóstico correto, maior é a possibilidade do paciente e a família planejarem os cuidados e se preparem para enfrentar a doença, garantindo um acompanhamento médico e emocional mais adequado, além do tratamento correto,” diz o Dr. Damin.

O que causa o Alzheimer

As causas diretas do Alzheimer ainda não são claras, mas essa é uma das principais áreas de pesquisa na medicina. Estudos indicam que duas proteínas estão por trás dos danos cerebrais: a beta-amiloide, que se acumula formando placas, e a Tau, que se acumula formando emaranhados dentro das células nervosas.¹

Embora essas alterações possam acontecer em algumas pessoas à medida que envelhecem, pessoas que desenvolvem doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer, apresentam uma quantidade maior desses depósitos

O acúmulo atinge inicialmente as áreas do cérebro responsáveis pela memória e, com o tempo, se espalha, afetando outras funções

Quais são os primeiros sintomas do Alzheimer?

Antes mesmo de surgirem os primeiros sintomas do Alzheimer, alterações silenciosas já estão em curso no cérebro. Por exemplo, pesquisas indicam que o acúmulo exagerado das placas e emaranhados das proteínas começam até uma década antes dos primeiros sinais da doença. Esse estágio é conhecido como Alzheimer pré-clínico

Quando os sintomas aparecem, eles variam de pessoa para pessoa. Em geral, os primeiros sinais do Alzheimer envolvem perda de memória recente, como esquecer conversas ou eventos que aconteceram há pouco tempo.²

Mas outras áreas cognitivas também podem ser afetadas nesse início, levando a dificuldades para encontrar palavrascompreender imagenstomar decisões e até se orientar no tempo e no espaço.²,³

10 sinais de alerta para o Alzheimer

Reconhecer os sinais do Alzheimer não é tarefa simples, mas algumas particularidades sugerem com maior probabilidade a existência de um problema neurodegenerativo para além do esperado em uma pessoa idosa. Fique atento aos seguintes sinais4:

  1. Perda de memória que afeta a rotina: esquecer informações recém-aprendidas, datas importantes ou depender cada vez mais de lembretes.
  2. Dificuldade para planejar ou resolver problemas: ter dificuldade com receitas conhecidas, contas mensais ou tarefas rotineiras.
  3. Dificuldade em realizar tarefas familiares: perder-se a caminho de lugares conhecidos ou esquecer as regras de um jogo habitual.
  4. Desorientação no tempo e espaço: confundir datas, estações ou não saber onde ou em que época está.
  5. Problemas de visão e noção de espaço: dificuldade de entender uma leitura, julgar distâncias ou perceber contrastes.
  6. Problemas com linguagem: dificuldade para manter uma conversa, esquecer palavras ou nomear objetos erradamente.
  7. Perder objetos e não conseguir refazer os passos: colocar itens em locais incomuns e não conseguir encontrá-los depois.
  8. Julgamento comprometido: começar a tomar decisões irresponsáveis financeiramente (principalmente se a pessoa é cuidadosa com gastos) ou descuidar da higiene pessoal.
  9. Afastamento social e profissional: dificuldade para acompanhar conversas ou perda de interesse em atividades sociais.
  10. Mudanças de humor e personalidade: tornar-se desconfiado, deprimido, ansioso ou facilmente irritado fora da zona de conforto pode ser um sinal importante.

Diferenças entre Alzheimer e envelhecimento normal

Nem todo esquecimento indica Alzheimer, daí a dificuldade em diferenciar sinais da doença e acontecimentos corriqueiros em alguém da idade avançada. Algumas diferenças entre sintomas e mudanças típicas do envelhecimento são:

Sinais de Alzheimer e demênciaMudanças normais da idade
Julgamento comprometidoDecisões erradas ocasionais
Dificuldade com finanças, como repetir pagamentos, esquecer contas com frequência e gastos irresponsáveisEsquecer um pagamento eventualmente
Confundir datas e estações, podendo achar que está anos no passadoEsquecer ou confundir a data ocasionalmente
Problemas com interações sociais, podendo gerar desconforto e irritaçãoTrocar ou confundir uma palavra de vez em quando
Perder objetos e não conseguir encontrá-losPerder algo, mas ser capaz de refazer os passos para encontrá-lo

(Fonte: Adaptado de Alzheimer’s Association, 2025).4

Progressão do Alzheimer

Com o avanço da doença, o paciente tem cada vez mais dificuldade em entender o mundo ao seu redor. Os sinais da doença ficam mais reconhecíveis para amigos e familiares.²

Quando a doença avança para esse estágio moderado, surgem sintomas mais marcantes, como confusão mental e desorientaçãocomportamento repetitivo ou impulsivodelíriosdesconfiançaproblemas de linguagem, alterações no sono e no humor, dificuldade para calcular distâncias e até alucinações.³

Nessa fase, supervisão e cuidados mais intensivos podem se tornar indispensáveis.²

Sintomas do Alzheimer avançado

Na fase mais grave, os sintomas se tornam cada vez mais acentuados, podendo causar angústia para a pessoa com a doença e para seus cuidadores, amigos e familiares.2,3

Nessa fase, é comum:²,³

  • Perda da comunicação verbal
  • Desorientação total
  • Perda de peso e apetite
  • Crises epilépticas
  • Deterioração física geral
  • Dificuldade para engolir
  • Incontinência
  • Sono excessivo

Entre os sintomas mais desafiadores estão as alucinações e delírios, que podem aparecer e desaparecer à qualquer momento, piorando à medida que a condição avança³.

Além disso, os pacientes perdem a capacidade de responder ao ambiente, de manter uma conversa e, eventualmente, de controlar os movimentos4.

Alzheimer precoce

O Alzheimer é mais comum em pessoas acima dos 65 anos. No entanto, em casos raros, a doença pode afetar pessoas mais jovens, chegando a dar sinais antes dos 65 anos. Ainda que a maioria dos casos precoces sejam da forma comum da doença, é possível que haja relação genética

Para esses casos, os sintomas iniciais são os mesmos: esquecimento de informações recentes, dificuldade para resolver problemas simples, desorientação, problemas com visão e linguagem, julgamento prejudicado, isolamento social e mudanças de humor. A única diferença é que eles tendem a começar anos antes da maioria dos pacientes.¹

Nos estágios posteriores, no entanto, os sintomas tendem a ser mais intensos, com mudanças comportamentais severas, confusão profunda, suspeitas injustificadas, dificuldades motoras e para engolir, além de perda grave da memória.2

Quando procurar um médico

Caso você ou alguém próximo apresente um ou mais dos sintomas mencionados, é fundamental buscar orientação médica. Abordar essas mudanças pode ser desafiador ou desconfortável, mas é crucial que recebam a devida atenção4.

“Mesmo que ainda não afetem a rotina, os sinais não devem ser ignorados. Quanto antes o diagnóstico correto é efetivado, melhores são as possibilidades para o bem-estar do paciente e de seus familiares”, reforça o Dr. Antônio Eduardo Damin.

(texto elaborado em 18/08/2025)

Referências

1. Valdez-Gaxiola CA, Rosales-Leycegui F, Gaxiola-Rubio A, Moreno-Ortiz JM, Figuera LE. Early- and Late-Onset Alzheimer’s Disease: Two Sides of the Same Coin? Diseases. 2024;12(6):110.

2. National Institute on Aging. What Are the Signs of Alzheimer’s Disease? 2022 [Internet]. [acesso em 18 ago 2025]. Disponível em: https://www.nia.nih.gov/health/alzheimers-symptoms-and-diagnosis/what-are-signs-alzheimers-disease

3. National Health Service (NHS). Symptoms

– Alzheimer’s disease. 2024 [Internet]. [acesso em 18 ago 2025]. Disponível em: https://www.nhs.uk/conditions/alzheimers-disease/symptoms/

4. Alzheimer’s Association. 10 Early Signs and Symptoms of Alzheimer’s and Dementia. 2025 [Internet]. [acesso em 18 ago 2025]. Disponível em: https://www-alz-org.translate.goog/alzheimers-dementia/10_signs?

Fonte:https://avidaplena.com.br/neurologia/transtornos-neurologicos/alzheimer/primeiros-sinais-alzheim/

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