Qual é a diferença entre a doença de Alzheimer e a Demência?
Nem sempre é clara a fronteira entre as disfunções mentais que atingem a raça humana, especialmente os idosos. Afinal, o que é demência, o que é doença Alzheimer, doença Parkinson? Qual a diferença entre esses termos? Bem, vamos explicar.
Demência é um termo amplo, um guarda-chuva sob o qual se incluem todos os sintomas físicos e mentais que são graves o bastante para interferir com as funções diárias de uma pessoa. Como o Alzheimer afeta a memória e o Parkinson descontrola as funções motoras, podem ambas ser definidas como demências.
Eis os principais sintomas visíveis que caracterizam uma demência, segundo definição da clínica Mayo (Minnesota, EUA): dificuldade na fala, perda de memória, falta de poder de decisão, confusão e mudanças na personalidade e no humor. Pessoas com demência também podem perder sua capacidade de resolver problemas ou controlar suas emoções. É o caminho para o qual se encaminha, geralmente, a doença Alzheimer.
Outros sintomas incluem a dificuldade de coordenação e as funções motoras, paranóia, agitação e alucinações, com prejuízo no trabalho e nas atividades sociais. Nesse caso, são indicativos de uma possível doença Parkinson.
Os médicos usam uma bateria de testes para determinar a causa da demência. São exames de sangue, avaliação do estado mental, testes neuropsicológicos e tomografias cerebrais. Em 90% dos casos, atualmente, os médicos podem diagnosticar com precisão a causa de sintomas de demência. Mas não se pode generalizar o termo: algumas doenças cerebrais, que estão relacionadas a fatores orgânicos (como desordem na síntese de proteínas), mas não são demências propriamente ditas.
A mais notória entre as demências é mesmo a doença de Alzheimer. Segundo uma pesquisa norte-americana, representa entre 50% e 70% das disfunções cerebrais em pessoas com mais de 65 anos. No entanto, é só após a morte, quando o cérebro já está na autópsia, que o Alzheimer pode ser identificado com precisão, o que dificultou a vida dos médicos por muito tempo.
No caso do Alzheimer, são proteínas que impedem o funcionamento do cérebro, afetando e limitando as porções do cérebro que controlam a memória, o pensamento abstrato, capacidade de julgamento, comportamento, movimento e linguagem. Em casos mais graves, a pessoa chega até a perder a capacidade de reconhecer a si mesmo e seus familiares. [Life’s little mysteries]
Fonte:https://hypescience.com/qual-e-a-diferenca-entre-o-mal-de-alzheimer-e-a-demencia/
Demência versus Alzheimer: como se diferem
A demência e doença de Alzheimer podem compartilhar muitos dos mesmos sintomas, mas os dois nomes não significam a mesma condição. Aqui está o que você precisa saber sobre essas condições para evitar este erro comum.
A demência é uma síndrome, ou um grupo de sintomas que ocorre em conjunto de forma consistente. Não é uma doença específica. O termo “demência” é usado para descrever um conjunto de sintomas que pode incluir perda de memória, dificuldade de pensamento, resolução de problemas, ou problemas com a linguagem. Ela é causada por danos nas células do cérebro, e, porque a doença de Alzheimer ‘destrói’ o cérebro, ela é uma das causas mais comuns da demência.
Tanto quanto 50 a 70% de todos os casos de demência são causados pela doença de Alzheimer. No entanto, outras condições podem também ser a causa, tal como as doenças de Creutzfeldt-Jakob e de Parkinson. Além disso, a demência é muitas vezes erradamente referida como “senilidade” ou “demência senil”, que reflete a crença anteriormente generalizada, mas incorreta, de que o declínio mental grave é parte normal do envelhecimento.
De acordo com a Associação de Alzheimer, os sintomas de demência variam muito e podem incluir fatores como problemas de memória, comunicação e linguagem, perda da capacidade de se concentrar e prestar atenção, dificuldades com o raciocínio e julgamento, e problemas com a percepção visual. No entanto, os diferentes tipos de demência estão associados a diferentes tipos de danos cerebrais.
Além disso, estima-se que 10% das pessoas com demência têm mais do que um tipo de demência, ao mesmo tempo, sendo o mais comum a combinação da doença de Alzheimer com demência vascular.
De acordo com a Associação de Alzheimer, a doença de Alzheimer é um tipo específico de demência causado quando altos níveis de certas proteínas no interior e exterior das células cerebrais tornam difícil para as células do cérebro se manterem saudáveis e para se comunicarem umas com as outras. Isto leva à perda de conexões entre as células nervosas, e eventualmente à sua morte e à perda de tecido cerebral. Alguns sintomas são: perda de memória, dificuldade em planejar, resolver problemas, completar tarefas domésticas, de lazer ou no trabalho, confusão temporal ou de localização, dificuldade de compreender imagens, dificuldade com as palavras no falar e escrever, colocar coisas em lugares diferentes, redução da habilidade de julgamento/tomada de decisão, mudança de personalidade e humor.
Aqui está a grande diferença entre a doença de Alzheimer e demência — quando um indivíduo é diagnosticado com demência, ele é diagnosticado com base em seus sintomas, sem realmente saber o que está por trás dos sintomas. Na doença de Alzheimer, a causa exata dos sintomas é compreendida. Além disso, a doença de Alzheimer ainda não parece ser reversível, enquanto que alguns tipos de demência, tais como aqueles causados por problemas nutricionais ou interação com alguma droga, podem ser revertidos.
Traduzido por Essentia Pharma
Fonte: http://www.medicaldaily.com/alzheimers-vs-dementia-how-they-differ-and-what-do-393669
“As informações fornecidas neste site destinam-se ao conhecimento geral e não devem ser um substituto para o profissional médico ou tratamento de condições médicas específicas. Procure sempre o aconselhamento do seu médico ou outro prestador de cuidados de saúde qualificado com qualquer dúvida que possa ter a respeito de sua condição médica. As informações contidas aqui não se destinam a diagnosticar, tratar, curar ou prevenir qualquer doença. Nunca desconsidere o conselho médico ou demore na procura por causa de algo que tenha lido em nosso site e mídias sociais da Essentia.”
Fonte:http://essentia.com.br/demencia-versus-alzheimer-como-se-diferem/
Mal de Alzheimer é o tipo mais comum de demência, mas não o único
Especialistas afirmam que outros tipos demências, até reversíveis, podem ser confundidos com doença degenerativa lembrada pela perda de memória
Começou com um desânimo, uma insegurança. Sidinei Setti já não queria mais fazer as coisas sozinho, nem mesmo ir ao banco ou supermercado. A família acreditou que ele andava deprimido porque havia parado de trabalhar. Mas, após ele começar a repetir histórias e assuntos, veio o diagnóstico: mal de Alzheimer, problema cujo Dia Mundial de Conscientização é celebrado nesta quarta-feira (21).
O Alzheimer é uma doença degenerativa que causa a perda progressiva de células neurais por conta de alterações bioquímicas de proteínas chamadas beta-amilóides, que formam placas no cérebro, bloqueando a sinalização entre os neurônios.
A filha de Setti, Wania Setti, explica que o pai iniciou um tratamento, mas não o seguia direito. “Era meio ‘esquentadão’, ficava muito nervoso quando alguém o contrariava. Não queria fazer os exercícios da terapia, fugia das conversas... A doença avançou muito rápido”. Ao todo, entre o diagnóstico e a morte do aposentado, aos 76 anos, foram cinco anos.
A perda de memória, característica mais conhecida da doença, só apareceu no final. A família precisou coloca-lo em uma clínica especializada, e no segundo dia em que Wania foi visita-lo, já não foi mais reconhecida. “Ele passou por mim e meu marido como se nem conhecesse. Percebi que ele só respondia ao carinho que dávamos a ele, mas já não lembrava mais quem eu era.”
Segundo Dr. Ivan Okamoto, neurologista do Hospital Israelita Albert Einstein, a perda de memória não é qualquer esquecimento, mas algo que afeta de fato a vida da pessoa. “Além disso, também há alterações comportamentais, mudanças no humor e apetite e dificuldade em realizar tarefas que antes eram normais.”
A neurologista Ana Luisa Rosas, diretora científica da regional de São Paulo da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz), explica que, muitas vezes, os parentes e amigos confundem os sinais como características normais da velhice.
Tratamento
O mal de Alzheimer não tem cura, mas o tratamento da doença pode frear o avanço dos sintomas. “Há alguns medicamentos que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida dos pacientes e o cotidiano das famílias”, completa Dra. Ana.
Apesar do próprio pai não ter tido um resultado positivo com o tratamento, já que ele não o seguia corretamente, Wania acredita que ter um acompanhamento com especialistas é essencial. A técnica de enfermagem, de 53 anos, também acompanhou a doença com a avó do marido, Odete Figueiredo, e o irmão gêmeo de seu pai, Artur Setti. “A avó do meu marido começou a ser repetitiva e só falava coisas do passado. Contava histórias em detalhes, mas só do passado. Se alguém perguntava do presente, ela não respondia.”
Assim como Sidinei Setti, Odete passou a ficar agressiva quando era contrariada pela família ou precisava fazer alguma coisa que não queria. Passou a desconfiar das pessoas, mudou de comportamento, mas não passou por tratamento. Já Artur Setti começou a tomar os medicamentos logo no início da doença. Atualmente, também tem acompanhamento com psicólogo e frequenta uma creche onde realiza atividades que gosta muito. “Algumas pessoas não aceitam colocar um familiar em uma creche, mas para a gente está sendo muito bom”, conta Wania.
Diagnóstico correto
Tanto Dr. Ivan Okamoto quando a Dra. Ana afirmam que muitos familiares e até profissionais acabam confundindo o Alzheimer com outros tipos de demência por ser a mais comum. É essencial fazer uma avaliação mais profunda do paciente para ter certeza do problema, já que algumas medicações indicadas para o mal de Alzheimer, por exemplo, podem até ser ruins para pacientes que sofrem com outras demências.
A vascular, por exemplo, pode ser diagnosticada com exames de imagens como ressonância e apresenta alterações de comportamento e variabilidade de humor. No Brasil, segundo o neurologista do Hospital Israelita Albert Einstein, é comum por conta do grande número de pessoas com problemas cardíacos. Já a demência com corpos de Lewy pode causar rigidez da musculatura, lentidão nos movimentos e alucinações.
O paciente com demência pode sofrer também com o parkinsonismo, que não é igual à doença de Parkinson, mas pode ser causada por ela. Há presença de tremores, rigidez, dificuldade para realizar movimentos e instabilidade postural, além de alterações comportamentais.
Há também a demência frontal, que atinge diferentes regiões do cérebro e costuma ocorrer em pessoas mais jovens, e as demências reversíveis que podem ser causadas por quadros depressivos, alterações da tiroide, déficit de vitaminas B12, uso de medicações fortes e até alcoolismo.
Alzheimer: e agora?
A família ou pessoa que suspeita estar passando pela doença de Alzheimer pode procurar um neurologista, psiquiatra, geriatra ou até um clínico geral. Dra. Ana afirma que todos que convivem com o paciente devem estar preparados para “promover a redistribuição de tarefas e responsabilidades, além de incluir no seu dia a dia tempo para prestar cuidados exclusivos ao doente”. Além disso, atenção, paciência, carinho, afeto e conhecimento são essenciais. Wania concorda.
“A primeira coisa é amor e carinho. Porque é uma doença que a gente não pode ‘bater de frente’. E o carinho tem que ser dividido por toda a família. Se for necessário um cuidador, não pode ser um comum, tem que ser alguém especializado. É primordial também se conscientizar sobre o Alzheimer, buscar ajuda e conhecimento”, completa Wania.
ALZHEIMER: DEMÊNCIA E DOENÇA DE ALZHEIMER SÃO A MESMA COISA?
Há uma grande confusão sobre a diferença entre demência e doença de Alzheimer (DA). A confusão é encontrada nos pacientes, familiares, nos meios de comunicação, e até mesmo entre profissionais de saúde. Muitas pessoas chegam a usar as duas expressões como se fossem sinônimas uma da outra.
Contudo, não são a mesma coisa. Pode-se ter uma forma de demência sem nenhuma relação com a doença de Alzheimer.
Este artigo fornece informações para tentar reduzir a confusão, definindo e descrevendo estes dois termos comumente mal compreendidos.
Qual é a diferença entre demência e doença de Alzheimer?
“Demência” é um termo que tem sido usado em lugar de “senilidade“, uma palavra mais antiga, para se referir a mudanças cognitivas com a idade avançada.
Tecnicamente no entanto, o termo “demência” se refere a um conjunto de sintomas, dos quais o mais comum é a dificuldade de memória mas que pode ser acompanhada de sintomas adicionais de deficiência em outras funções cognitivas, tais como a linguagem, a atenção, a capacidade de resolução de problemas, habilidades espaciais e capacidade de julgamento, planejamento ou organização.
Através de uma pesquisa ampla, incluindo exame de sangue (que pode detectar outras causas de demência como a deficiência vitamínica), avaliação do estado mental, testes neuropsicológicos e tomografia do cérebro, médicos podem diagnosticar com precisão a causa da demência em 90% dos casos. A DA é uma das causas, porém só pode ser diagnosticada com total precisão após a morte, através do exame microscópico do tecido cerebral.
Uma boa analogia para entendermos o que é demência é a febre. Febre refere-se a uma temperatura elevada e indica que uma pessoa está doente. Porém a febre apenas não dá qualquer informação sobre a doença causadora da mesma. Da mesma maneira, a demência significa que há algo errado com o cérebro de uma pessoa, mas não fornece qualquer informação sobre o que está causando a perda de memória ou outras dificuldades cognitivas .
Portanto, simplificando pode-se dizer que a diferença, está no fato de que a demência é um sintoma e a doença de Alzheimer é uma das causas do sintoma.
Demências reversíveis
Existem muitas causas possíveis de demência. Algumas são reversíveis, tais como aquelas decorrentes de certas disfunções da tireóide, de drogas, de tumores, de desordens metabólicas, de hipoglicemia ou de deficiências vitamínicas. Nestes casos, com o tratamento adequado da causa identificada, a demênciareverte e a pessoa poderá voltar às condições normais.
Demências irreversíveis
No entanto, na maioria dos casos, em particular aquelas demências causadas por degeneração das funções cerebrais, não são reversíveis. Pelo contrário, os sintomas tendem a se agravar com a progressão da doença.
Doenças degenerativas causadoras de demências irreversíveis
Doença de Alzheimer
A causa mais comum de demência é a Doença de Alzheimer (DA), representando cerca de 60 a70% de todos os casos de demência. E conforme as pessoas envelhecem, a probabilidade de incidência da DA aumenta, chegando a atingir cerca de 50% dos idosos com 85 anos ou mais. É importante notar, contudo, que embora a DA seja extremamente comum nos últimos anos de vida, ela não pode ser considerada como parte do envelhecimento normal.
Corpos de Lewy
Em estados iniciais, a demência de Corpos de Lewy (a segunda causa mais comum de demência) apresenta sintomas não apenas de esquecimento mas também de baixa atenção, alucinações visuais recorrentes e oscilação entre períodos de lucidez e períodos de confusão. Contudo à medida que a doençaprogride, mais partes do cérebros são afetadas e as diferenças com outras causas de demência tornam-se muito sutis.
Outras doenças degenerativas
Outras doenças degenerativas causadoras de demência incluem a demência vascular (também conhecida como demência multi-enfarto), demência fronto-temporal, doença de Parkinson, doença de Huntington, doença de Creutzfeldt-Jacob e outras.
Portanto, ao se verificar sinais de demência, é muito importante buscar um diagnóstico médico e um tratamento adequado por um profissional de saúdeexperiente especializado em idosos e, em especial, em doenças degenerativas.
Em resumo, a demência é um sintoma, e a Doença de Alzheimer é uma das causas do sintoma.
Uma das razões que contribuem para a confusão entre demência e DA, é que esta ainda não pode ser diagnosticada com 100% de precisão, em vida. Análises mais precisas só podem ser feitas através da autopsia, quando o tecido cerebral pode ser meticulosamente examinado por um médico neuropatologista.
Devido a isso, muitos médicos costumam usar o termo “provável DA“. indicando que, com base nos sintomas do paciente e nos resultados dos testes aplicados, é muito alta a probabilidade de que a pessoa esteja apresentando características patológicas da DA.
Fontes consultadas:
Artigos relacionados:
Fonte:http://www.terceiraidademelhor.com.br/voce-acha-que-demencia-e-doenca-de-alzheimer-sao-a-mesma-coisa/
Demência Senil é um termo ultrapassado que foi usado para definir demências que ocorriam em idosos.Clic abaixo no Veja também:
Veja também:
http://www.alzheimermed.com.br/perguntas-e-respostas/o-que-e-demencia-senil
Alzheimer e demência no Brasil
No Brasil, mais de 1 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência. Em todo o mundo, ao menos 44 milhões de pessoas vivem com demência, tornando a doença uma crise global de saúde que deve ser resolvida.
Um diagnóstico de Alzheimer muda a vida da pessoa portadora da doença, além da vida de seus familiares e amigos, mas atualmente há informações e suporte disponíveis. Ninguém precisa enfrentar a doença de Alzheimer ou qualquer outra demência sozinho.
Perda de memória e outros sintomas de Alzheimer
Problemas com a memória, dificuldade principalmente em lembrar informações recentemente aprendidas, são normalmente os primeiros sintomas da doença de Alzheimer.
Conforme envelhecemos, nossos cérebros mudam e podemos ocasionalmente apresentar dificuldades para lembrar alguns detalhes. No entanto, a doença de Alzheimer e outras demências causam uma perda de memória e outros sintomas significativos o suficiente para interferir com a vida diária das pessoas. Esses sintomas não são naturais do envelhecimento.
Nem toda perda de memória é causada por Alzheimer.
Se você ou alguém que você conhece está apresentando problemas de memória ou outros sintomas de demência, consulte um médico. Algumas causas de sintomas, tais como efeitos colaterais de medicamentos e deficiências de vitaminas, são reversíveis.
Se você ou alguém que você conhece está apresentando problemas de memória ou outros sintomas de demência, consulte um médico. Algumas causas de sintomas, tais como efeitos colaterais de medicamentos e deficiências de vitaminas, são reversíveis.
Além da perda de memória, os sintomas de Alzheimer incluem:
- Problemas para completar tarefas que antes eram fáceis.
- Dificuldades para a resolução de problemas.
- Mudanças no humor ou personalidade; afastamento de amigos e familiares.
- Problemas com a comunicação, tanto escrita como falada.
- Confusão sobre locais, pessoas e eventos.
- Alterações visuais, como problemas para entender imagens.
Familiares e amigos podem notar os sintomas de Alzheimer e de outras demências progressivas antes da pessoa que está passando por essas mudanças. Se você, ou alguém que você conhece, está sentindo os possíveis sintomas de demência, é importante buscar uma avaliação médica para encontrar a causa desses sintomas.
O que é a doença de Alzheimer?
Fundamentos de Alzheimer e demência
- A doença de Alzheimer é a forma mais comum de demência, um termo geral para perda de memória e outras habilidades cognitivas suficientemente graves para interferir com a vida diária. A doença de Alzheimer é responsável por 60 a 80 por cento dos casos de demência.
Saiba mais: o que sabemos hoje e a compreensão da demência . - Alzheimer não é uma parte normal do envelhecimento. O maior fator de risco conhecido é o aumento da idade e a maioria das pessoas com doença de Alzheimer tem 65 anos ou mais. Mas a doença de Alzheimer não é apenas uma doença da velhice. Aproximadamente 200 mil americanos com idade inferior a 65 anos têm doença de Alzheimer de início mais jovem (também conhecida como doença de Alzheimer de início precoce).
Saiba mais: Alzheimer e fatores de risco de início precoce - Alzheimer piora ao longo do tempo. A doença de Alzheimer é uma doença progressiva, onde os sintomas da demência gradualmente pioram ao longo de vários anos. Em seus estágios iniciais, a perda de memória é leve, mas com a doença de Alzheimer em fase avançada, os indivíduos perdem a capacidade de conversar e responder ao seu ambiente. A doença de Alzheimer é a sexta causa de morte nos Estados Unidos. Aqueles com Alzheimer vivem uma média de oito anos depois de seus sintomas se tornarem visíveis para outros, mas a sobrevivência pode variar de quatro a 20 anos, dependendo da idade e outras condições de saúde.
Saiba mais: 10 sinais de alerta e estágios da doença de Alzheimer . - Alzheimer não tem cura atual, mas os tratamentos para sintomas estão disponíveis e a pesquisa continua. Embora os tratamentos de Alzheimer atuais não possam impedir que a doença de Alzheimer prograse, eles podem retardar temporariamente o agravamento dos sintomas de demência e melhorar a qualidade de vida para aqueles com Alzheimer e seus cuidadores. Hoje, há um esforço mundial em andamento para encontrar melhores maneiras de tratar a doença, atrasar seu início e evitar que ele se desenvolva.
Saiba mais: tratamentos padrão , horizonte de tratamento , prevenção e ensaios clínicos . - Fonte:https://www.alz.org/alzheimers_disease_what_is_alzheimers.asp
Acesse a nossa página Conheça os 10 primeiros sinais e sintomas de Alzheimer,traduzidos abaixo, para saber mais sobre a diferença entre as mudanças normais na memória e no cérebro e os sintomas de Alzheimer.
10 sinais de alerta de Alzheimer:
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Fonte:https://www.alz.org/alzheimers_disease_
10_signs_of_alzheimers.asp
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Alzheimer e o cérebro
As células do cérebro no hipocampo, uma parte do cérebro associada com o aprendizado, são normalmente as primeiras a serem danificadas pelo Alzheimer. É por isso que a perda de memória, principalmente a dificuldade em lembrar informações recentemente aprendidas, é normalmente o primeiro sintoma da doença.
Faça nosso Passeio interativo pelo cérebro para ver como o Alzheimer afeta a saúde cerebral.
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Fatores de risco de Alzheimer
Apesar de ainda não compreendermos todos os motivos de por que algumas pessoas desenvolverem a doença de Alzheimer e outras não, as pesquisas nos proporcionaram um melhor entendimento de quais fatores as expõem a um maior risco.
- Idade. O avanço da idade é o maior fator de risco para o desenvolvimento da doença de Alzheimer. A maioria das pessoas diagnosticadas com Alzheimer tem 65 anos de idade ou mais.
Apesar de muito menos comum, o Alzheimer prematuro pode afetar pessoas com idade inferior a 65 anos. Estima-se que até 5 por cento das pessoas portadoras de Alzheimer tiveram a doença prematuramente. O Alzheimer prematuro é normalmente diagnosticado de forma errada. - Membros da família com Alzheimer. Se os seus pais ou irmãos desenvolverem Alzheimer, você tem uma maior probabilidade de também desenvolver a doença do que alguém que não tenha um parente de primeiro grau portador de Alzheimer. Os cientistas não compreendem completamente o que causa o Alzheimer nas famílias, mas fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida podem influenciar.
- Genética. Os pesquisadores identificaram diversas variações genéticas que aumentam as chances do desenvolvimento da doença de Alzheimer. O gene APOE-e4 é o gene de risco mais comum associado ao Alzheimer; estima-se que ele influencie até vinte e cinco por cento dos casos de Alzheimer.
Os genes determinísticos são diferentes dos genes de risco, pois eles garantem que a pessoa desenvolverá a doença.
A única causa conhecida do Alzheimer é herdando um gene determinístico. O Alzheimer causado por um gene determinístico é raro, e ocorre possivelmente em menos de 1 por cento dos casos de Alzheimer. Quando um gene determinístico causa Alzheimer, recebe o nome de "doença autossômica dominante de Alzheimer (ADAD, na sigla em inglês)". - Deficiência Cognitiva Leve (DCL). Os sintomas da DCL incluem alterações na capacidade de pensar, mas esses sintomas não interferem com a vida cotidiana e não são tão graves como os causados por Alzheimer ou outras demências progressivas. Portar DCL, principalmente DCL que envolva problemas de memória, aumenta o risco de desenvolvimento de Alzheimer e outras demências. Entretanto, a DCL nem sempre é progressiva. Em alguns casos ela pode ser reversível ou se manter estável.
- Doença cardiovascular. As pesquisas sugerem que a saúde do cérebro está fortemente relacionada com a saúde do coração e dos vasos sanguíneos. O cérebro obtém do sangue o oxigênio e nutrientes necessários para o seu funcionamento normal, e o coração é o responsável por bombear sangue para o cérebro. Portanto, fatores que causam doenças cardiovasculares também podem estar relacionados com um maior risco de desenvolvimento de Alzheimer e outras demências, incluindo fumar, obesidade, diabetes, alto colesterol e alta pressão sanguínea na meia-idade.
- Educação e Alzheimer. Estudos associaram menos anos de educação formal com um maior risco de Alzheimer e outras demências. Não há um motivo claro para essa associação, mas alguns cientistas acreditam que mais anos de educação formal podem ajudar a aumentar as conexões entre os neurônios, permitindo ao cérebro o uso de rotas alternativas de comunicação entre os neurônios ao ocorrerem mudanças relacionadas com o Alzheimer e outras demências.
- Traumatismo craniano. O risco da doença de Alzheimer e outras demências aumenta após um traumatismo craniano moderado ou grave, como uma pancada na cabeça ou ferimento no crânio que cause amnésia ou perda de consciência por mais de 30 minutos. Cinquenta por cento dos traumatismos cranianos são causados por acidentes automobilísticos. Pessoas que recebem ferimentos no cérebro repetidamente, como atletas e lutadores, também possuem um maior risco de desenvolvimento de demências e deficiências na capacidade de pensar.
Diagnóstico de Alzheimer
Não existe um simples exame que indique se a pessoa é portadora de Alzheimer. O diagnóstico requer uma ampla avaliação médica, a qual pode incluir:
Há um exame para
detectar Alzheimer?
Não existe uma forma simples de detectar o Alzheimer. O diagnóstico requer um exame médico completo. Exames de sangue, testes de estado mental e imagiologia cerebral podem ser usados para determinar a causa dos sintomas.
detectar Alzheimer?
Não existe uma forma simples de detectar o Alzheimer. O diagnóstico requer um exame médico completo. Exames de sangue, testes de estado mental e imagiologia cerebral podem ser usados para determinar a causa dos sintomas.
- Histórico médico da sua família
- Exame neurológico
- Testes cognitivos para avaliar a memória e o pensamento
- Exame de sangue (para descartar quaisquer outras possíveis causas dos sintomas)
- Imagiologia cerebral
Apesar de os médicos normalmente conseguirem determinar se a pessoa é portadora de demência, pode ser mais difícil distinguir o tipo da demência. Erros de diagnósticos são mais comuns em Alzheimer prematuro.
Receber um diagnóstico preciso durante a fase inicial da doença é importante, pois permite:
- Uma maior probabilidade de se beneficiar dos tratamentos disponíveis, os quais podem melhorar a qualidade de vida
- A oportunidade de receber serviços de ajuda
- Uma oportunidade de participar de testes e estudos clínicos
- Uma oportunidade de expressar desejos pessoais em relação aos cuidados e vida futura
- Colocar planos legais e financeiros em ordem
Tratamento e suporte para Alzheimer
Embora atualmente não existam tratamentos disponíveis para impedir ou diminuir o ritmo dos danos cerebrais causados pela doença de Alzheimer, diversos medicamentos podem ajudar a melhorar temporariamente os sintomas de demência em algumas pessoas. Esses medicamentos funcionam aumentando os neurotransmissores no cérebro.
Você está preocupado(a) com os sintomas? Acesse Alzheimer Brasil > para ver uma lista completa de centros de diagnósticos no Brasil.
Os pesquisadores continuam a buscar formas de melhor tratar o Alzheimer e outras demências progressivas. Atualmente, estão em andamento dezenas de terapias e tratamentos farmacológicos com foco em impedir a morte das células cerebrais associadas ao Alzheimer.
Além disso, o uso de sistemas de apoio e intervenções comportamentais não farmacológicas pode melhorar a qualidade de vida das pessoas portadoras de demência e de seus cuidadores e familiares. Isso inclui:
- Tratamento de condições médicas coexistentes
- Coordenação dos cuidados entre profissionais da saúde
- Participação em atividades, o que pode melhorar o humor
- Intervenções comportamentais (para ajudar com as mudanças comportamentais comuns, como agressão, insônia e agitação)
- Educação sobre a doença
- Criação de uma equipe de cuidados para suporte
Cuidados
Caregiving
A ajuda está disponívelA Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) oferece ajuda para quem está lidando com a doença de Alzheimer.
Saiba mais.Cuidar de alguém com a doença de Alzheimer ou outra demência pode ser tanto gratificante como desafiador. Nos estágios iniciais da demência, a pessoa pode permanecer independente e necessitar de muito pouco cuidado. No entanto, conforme a doença progride, os cuidado precisarão ser intensificados, finalmente resultando na necessidade de assistência em todos os momentos.Frequentemente, ouvimos de cuidadores e familiares que um dos aspectos mais frustrantes do Alzheimer é a mudança comportamental que ele causa. Muitas informações estão disponíveis para ajudar os cuidadores a saberem o que devem esperar e como devem se adaptar durante os estágios inicial, intermediário e final da doença.Saiba mais sobre como cuidar de um portador de Alzheimer.- Fonte:https://www.alz.org/br/demencia-alzheimer-brasil.asp
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